TEXTO PARA DIGITAR:
CHIMARRÃO DA MADRUGADA
Autoria:
Aureliano de Figueiredo Pinto
Não sei por que nesta noite
o sono velho cebruno
ergueu a clina e se foi!
E eu que arrelie ou me zangue.
Tenho olhos de ave da noite,
ouvidos de quero-quero
cordas de viola nos nervos
e uma secura no sangue.
Então, da marquesa salto
e vou direto ao galpão:
bato tição com tição
e a lavarede clareia
os caibros do galpão alto.
Já a cuia bem enxaguada,
corto um cigarro daqueles
de reacender vinte vezes
num trote de quatro léguas
de uma chasqueira troteada
o sono velho cebruno
ergueu a clina e se foi!
E eu que arrelie ou me zangue.
Tenho olhos de ave da noite,
ouvidos de quero-quero
cordas de viola nos nervos
e uma secura no sangue.
Então, da marquesa salto
e vou direto ao galpão:
bato tição com tição
e a lavarede clareia
os caibros do galpão alto.
Já a cuia bem enxaguada,
corto um cigarro daqueles
de reacender vinte vezes
num trote de quatro léguas
de uma chasqueira troteada
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